terça-feira, 9 de novembro de 2010

Talvez seja como se esconder atrás da porta. Talvez seja como se perder nas cobertas. Talvez seja como guardar cartas antigas. Talvez seja motivo para não sorrir. Ou para não sair. Talvez dê vontade de fugir. Ou de telefonar. Talvez seja monocromático, homogêneo e sem graça. Talvez te deixe, e só. Talvez permaneça dentro. Talvez vá embora. Talvez te assombre durante a noite. E talvez chova. Talvez tudo fique meio embaçado. Talvez seja algo bastante familiar. Talvez seja como regredir. Ou como se retrair. Até que talvez seja como acordar. Talvez seja sincero. Ou talvez seja como se enganar. E, novamente, talvez baste um olhar.