quarta-feira, 20 de agosto de 2008

(Diálogos: com Gabriel, 21:21)

(...)
- Mas acho que tudo tem seu tempo. E enquanto meu tempo nessa área anda em câmera lenta, eu tento fazer os meus outros relógios andarem pra frente. E uma hora, todos esses tempos se encontram. Sem pressa. Quem tem alma, pode sim ter calma.
- Todos os relógios se encontram...
- Mas é assim que eu vejo também... e os meus relógios e os seus, estão, geralmente, em tempos completamente diferentes. Mas são tempos que também se encontram. E é sempre ou quase sempre num desses momentos tão bons, que acabamos chamando de: sincronicidade.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Porque tantos mundos separados pela distância astronômica de um braço? Mundos e mares de profundezas imenssuráveis, inabitáveis, inexploráveis. Mas agora, lá fora, todo mundo é uma ilha; à milhas e milhas de qualquer lugar. Os braços não mais se encontram, os olhares se evitam e os silêncios... silêncios não são mais só silêncios. São lacunas que se enchem de agonia e de palavras que atropelam, atrapalham a magia de um simples e grandioso silêncio. Silêncio.